domingo, 31 de maio de 2009

Estréia

Vou adentrar ao blog com uma postagem no Domingo a noite (em clima de Fantástico), prestes a me fuder na prova de GRH. Pra relutar todo essa angústia, nada mais bairrista (saudoso) e prazeroso do que ficar com imagens da The OC brasileira:



em breve: a verdadeira história, de um verídico time popular!

Monty Python - O homem consertador de bicicletas



Eu não sei como não foi mencionado nesse blog ainda, mas somos muito fã (eu sou, pelo menos) do sexteto britânico Monty Python. Enfim, demorou pra postar um vídeo deles aqui.

sábado, 30 de maio de 2009

Nothing to say, I've got nothing to say

Já faz um tempo que eu quero escrever um post nesse blog, não escrevo há um tempão atrás. O problema é que ultimamente não me vem nada que parece digno de nota na cabeça... Eu ia escrever uma crítica ao show do Heaven and Hell, mas no fim, ela se resume a isso: Black Sabbath: ótimo; James Dio: não.
Normalmente eu deixo o assunto vir até mim, mas agora eu vou procurar alguma coisa e falar sobre ela. Porque eu to entediado. E também para vocês saberem que eu ainda estou aqui. Entããão...
Bom, minha pesquisa foi infrutífera. Susan Boyle ainda tá rendendo, Maísa sai do Silvio Santos...
Ah, olha isso aqui: "As dez cidades com as mulheres mais bonitas do mundo". Não gostei das cidades listadas, eu podia fazer uma reclamação. Mas esse assunto é muito banal pro meu gosto. Então faça o seguinte, leitor: leia esse texto, ou qualquer outro, faça uma crítica e mande no meu e-mail. Desse modo eu posso roubar suas idéias e talvez fazer com que meu post fique mais interessante. Obrigado.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O limite da Arte

O post de hoje é especial. Um dia eu vou poder falar assim: tá vendo essa escritora genial aí? Escreveu no meu blog quando éramos amigos de faculdade. Não canso de elogiar e nem de lê-la.

O limite da Arte

A cada dia me surpreendo mais com a Arte. Vacilo entre o sentimento de compreender e me perder. Mas sem dúvida, cada vez mais absorvida.
Antes de pensarmos no limite da Arte temos que pensar no que é a Arte. Não é raro falarem “até eu faço isso” quando se deparam com Pollock. Ou então simplesmente não considerarem arte, como com Duchamp. A questão é que a arte não se restringe a obra. A Arte é também a atitude. Você faz jorros de tinta? Ok. Faça na época dele. A Arte é um meio de chocar, de perder o ponto de equilíbrio.

Uma vez aprendi que Arte é ética, técnica e prática. Não faça um homem palito e venha me dizer que é Arte. Um homem palito normalmente é só um homem palito.
A Arte não exige ensino, necessariamente. Mas exige refinamento. Pode ser ousada e pode ser clássica. A Arte pode ser Shakespeare ou Plínio Marcos. A Arte pode ser tudo o que ela quiser.

Pode ser o início, o meio ou o fim de uma ação do artista. A alegria, o amor, o desespero ou o desprezo. Gerar lágrimas de todos os gostos. Gerar, inclusive, a inderença. Diante da Arte você pode ficar sem palavras, estagnado. Pode ter mil opiniões. Pode passar reto. A partir do momento que a Arte é finalizada e apresentada não pertence mais ao artista. E cada um faz Dela o que bem entender.

Uma arte específica que me fascina é a dança, pois o seu corpo faz a Arte e é a própria Arte. Associada à música, cultura e/ou dramaturgia, não possui limites. Pergunte a Ana Botafogo se quando ela provou sua primeira sapatilha imaginava o dia que um homem dançaria de forma apaixonada com uma escavadeira de 5 toneladas.

A arte está além da razão. E só pode ser entendida com o coração.
Abra o seu, expanda seu horizonte e se delicie, se choque e se emocione com esse universo sem limites.

sábado, 23 de maio de 2009

Ei você tá livre? Viva a liberdade!

Como foram gênios esses caras!



O governo tá certis... O que, o mé?!

PS: parabéns Rubinho! O Brasil tá com você até o fim!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Canudo cheio. Mente vazia

Reparem que paradoxo (pelo menos pra mim parece...)!

Se você um dia sonha em ser político, tente a sorte. Você pode precisar de muita coisa (escusas ou não), mas com certeza um diploma de administrador público não vai ser uma delas. E cá entre nós, não é uma tarefa fácil ser gestor público nesse país. Olha o Lula, não é acadêmico, mas o cara é bom.

Isso não é uma crítica, é uma constatação.

Agora pára pra pensar: e se eu quiser ser um jornalista, por exemplo. Sei lá, pensa em um tema: música, carros, futebol... Pra escrever um "a" em qualquer meio de comunicação impressa (por que virtual, qualquer um de qualquer jeito, assim como eu escreve), precisamos de um diploma, de algo que comprova que estudamos ou não quatro, cinco anos de didática, metodologia e outras matérias quaisquer.

Dá pra imaginar quanta gente boa o mundo perde nessa? Ela por exemplo, escreve, na minha opinião, com sentimento, com aquilo que todo escritor deve ter. Mas, ela não é academicamente uma escritora! Azar o da literatura... Um outro conhecido meu: adora carros, percebe-se na conversa com ele que esse tema o move, mas como ele não sabe o que é jornalismo literário, o seu talento vai se perder no mundo.

Concordo que um engenheiro e não um publicitário pode empreitar obras, que um mestre de obra não é maestro da ópera. Música é talento, engenharia é conhecimento técnico, e muitas obras áreas são assim também.

Para vocês terem uma idéia, a lei que regulamenta a profissão de jornalista é a 972 de 69. Em plena ditadura! Dá pra ter uma idéia né do que os militares imaginavam o que era ser jornalista naquela época.

Corre no Superior Tribunal Federal o recurso para acabar com a obrigatoriedade do diploma de jornalista. Ou seria a lei que dará exemplo e libertará à sociedade, os talentos que ficam ao relento, à espera de um canudo seja ele de jornalista, publicitário, escritor... Vida longa ao talento!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Wasted Years

Achei um vídeo muito engraçado na internet:



É um programa alemão que mostra umas bandas se apresentando. Só que é tudo em playback. Como o Iron Maiden não curte playback, eles zuaram geral e ramelaram o programa. Essa é pra um certo amigo meu que fica cismando que viu o Iron fazendo playback...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Imagina isso nas suas veias...

Que eu sempre fui fã de arte cinética isso já sabia. Mas depois de ver essa obra eu pirei de vez. A música então é o complemento perfeito.



Ai se o trânsito de São Paulo fluisse assim...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O que é mais importante?

"Já" são 8 casos no Brasil.



Tomara que um dia inventem máscara pra acabar com as mais de 500 mortes de dengue só esse ano.

domingo, 10 de maio de 2009

Papo de butiquim I - O Vinagrete

A partir de hoje teremos uma seção que o próprio título já diz tudo, traremos assunto de butiquim. Aqueles que muitas vezes não te acrescentam nada, ou tudo. Histórias que lemos ou ouvimos e compartilhamos nossas visões com vocês literários virtuais.

Hoje o papo é o vinagrete.



Aquele ingrediente tão fundamental quanto a cerveja nos churrascos de hoje em dia. O problema, pelo menos na visão da prefeitura em 2002 (sim, Marta Suplicy), é que esses condimentos eram tão perigosos quanto os bandidos soltos na rua e por isso a sua livre comercialização nas feiras públicas estaria suspenso de acordo com o decreto 42.238! Ohhhh, mas como eu nunca percebi isso, deve-se perguntar você.

Bom, primeiro não sei se você que lê aí tem costume de pedir aquele pastel de feira com, orgulhosamente, 100% de gordura trans ou aquele prensado de salsicha-milho-batatapalha-ervilha-maionese. E segundo - e mais imporante! - há um, digo, uma cidadã responsável pela preparação e distribuição desse temperinho nas feiras da zona sul, norte e oeste.

Essa contraventora às avessas que por seis anos abasteceu a feira do Pacaembu (você faapiano, pergunte pra algum pasteleiro sobre essa senhora) hoje faz a alegria de quem acha que escondido tudo é mais gostoso.

A primeira vista pode-se pensar que ninguém nunca seria multado por uma banalidade dessas, e é aí que agente se engana. Feirantes já foram multados, o que levou os fregueses a terem de criar toda uma tática minuciosa para continuar comendo do fruto proibido. Gestos, sinais iguais aqueles usados no jogo de truco quando saímos com o zap, enfim uma infinidade de pormenores que alimentam mentes e estômagos vazios.

Difícil de acreditar nessa história? Pois tente ir a uma feira dessas de fim de semana onde o japonês pasteleiro trabalha mais freneticamente que montador de carro e peça em voz alta: tem vinagreteee?!

Ou se esse não é o seu passeio preferido tente uma busca no google. Só aviso que você perderá a chance de sentir aquele cheirinho delicioso de gordura e também um NÃOOO em alto e bom som.



Idéia pinçada da Piauí

terça-feira, 5 de maio de 2009

Teatro do Oprimido

Eu conheci esse cara - assumo - nas vinhetas e no programa Retalhão do Canal Brasil, o que é até ridículo perante ao que ele fez pela arte do Brasil.

Em uma de suas genialidades, ele uniu a política com o teatro, juntou o homo politicus, do Aristóteles, com o animal artístico de Nietzsche. Ele fez o cidadão reaceder a sua capacidade criativa, o que o leva a elevar a sua força.

Sua fama no Brasil não era tão difundida assim, mas quem se importava para isso, uma vez que até como canditado a prêmio Nobel da Paz de 2008 esse homem concorreu. Ele, de uma forma diferente de Senna, nos (brasileiros) orgulhava de uma forma diferente e ao mesmo tempo indireta.

Tamanha genialidade o fez falecer em pleno feriado de Virada Cultural em São Paulo. Logo ele, que fez uma das maiores viradas culturais sem holofotes do país.



Augusto Boal, artista brasileiro

segunda-feira, 4 de maio de 2009

domingo, 3 de maio de 2009

Lord, I bet you have


Como muitos de vocês sabem, todo ano ocorre um certo evento em São Paulo denominado Virada Cultural. Trata-se de um monte de shows e outros eventos realizados nas proximidades do centro da cidade. Ainda está acontecendo, então corre lá que dá pra pegar o final. Mas vai logo, porque a zona que está o metrô de São Paulo, graças à sensacional decisão de passar aquele tatuzinho bem no meio da Virada Cultural, pode te atrasar. Se bem que o melhor já passou, isso com certeza.

A abertura da Virada esse ano ficou por conta de Jon Lord, o grande ex-tecladista do Deep Purple (muito melhor que Don Airey, o atual), e Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, além de Chester Kamen na guitarra (que já tocou com David Gilmour E Roger Waters), Steve White na bateria (que já tocou com The Who) e Guy Pratt no baixo (que já atuou como baixista do Pink Floyd pós-Roger e também como genro do falecido Richard Wright). Esse que vos fala esteve presente no show, e deixe-me dizer que esse foi um dos melhores shows que eu já vi.

A maior parte do show consistiu no "Concerto for Group and Orquestra", escrito por Jon Lord e apresentado pela primeira vez em 1969, pelo Deep Purple e Royal Philharmonic Orquestra, uma mistura de música clássica com flashes de rock progressivo. Jon Lord mostra que é um músico completo, perito nas áreas do rock e clássico. Tudo flui muito bem de um gênero para outro e Jon não deixa nada a desejar durante a execução.

Ao final, Lord nos presenteia com um pouco de seu trabalho solo e com o Hard Rock do Deep Purple, tocando 3 (três) canções da banda: Pictures of Home, Soldier of Fortune (!!) e Child in Time.
Realmente um show perfeito, digno do melhor tecladista em atividade. Nick Mason. Pronto, agora já citei todos os integrantes do Pink Floyd no texto.