O post de hoje é especial. Um dia eu vou poder falar assim: tá vendo essa escritora genial aí? Escreveu no meu blog quando éramos amigos de faculdade. Não canso de elogiar e nem de lê-la.
O limite da Arte
A cada dia me surpreendo mais com a Arte. Vacilo entre o sentimento de compreender e me perder. Mas sem dúvida, cada vez mais absorvida.
Antes de pensarmos no limite da Arte temos que pensar no que é a Arte. Não é raro falarem “até eu faço isso” quando se deparam com Pollock. Ou então simplesmente não considerarem arte, como com Duchamp. A questão é que a arte não se restringe a obra. A Arte é também a atitude. Você faz jorros de tinta? Ok. Faça na época dele. A Arte é um meio de chocar, de perder o ponto de equilíbrio.
Uma vez aprendi que Arte é ética, técnica e prática. Não faça um homem palito e venha me dizer que é Arte. Um homem palito normalmente é só um homem palito.
A Arte não exige ensino, necessariamente. Mas exige refinamento. Pode ser ousada e pode ser clássica. A Arte pode ser Shakespeare ou Plínio Marcos. A Arte pode ser tudo o que ela quiser.
Pode ser o início, o meio ou o fim de uma ação do artista. A alegria, o amor, o desespero ou o desprezo. Gerar lágrimas de todos os gostos. Gerar, inclusive, a inderença. Diante da Arte você pode ficar sem palavras, estagnado. Pode ter mil opiniões. Pode passar reto. A partir do momento que a Arte é finalizada e apresentada não pertence mais ao artista. E cada um faz Dela o que bem entender.
Uma arte específica que me fascina é a dança, pois o seu corpo faz a Arte e é a própria Arte. Associada à música, cultura e/ou dramaturgia, não possui limites. Pergunte a Ana Botafogo se quando ela provou sua primeira sapatilha imaginava o dia que um homem dançaria de forma apaixonada com uma escavadeira de 5 toneladas.
A arte está além da razão. E só pode ser entendida com o coração.
Abra o seu, expanda seu horizonte e se delicie, se choque e se emocione com esse universo sem limites.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
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Ei, demorou pra postar esse texto, hein? faz um tempão que eu o li...
ResponderExcluirjá perdeu até o sentido... hahaha
ResponderExcluirHey, fiscal,
ResponderExcluircomo assim você saiu da editora?
bjos,
=)